sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Bioconstrução Florianópolis






Projethos executou no mês de Agosto e Setembro em Florianópolis – SC algumas paredes bioconstruídas com barro e outros materiais. O projeto de uma residência uni familiar com aproximadamente 50m² localizada no bairro Rio Vermelho, norte da ilha.
As técnicas utilizadas na bioconstrução foram o milenar pau-a-pique estruturado em bambu com uma massa de barro interna e outra externa, a taipa leve e uma técnica similar ao Cord Wood, que é uma parede contendo madeiras roliças locadas junto à massa deixando seu cerne visivel.
Os testes realizados com o barro permitiram que todas as paredes pudessem receber acabamento final, o que conferiu as paredes com uma boa aparência visual e sem rachaduras.
A bioconstrução gerou uma enorme curiosidade nas pessoas que ali passavam, o interessante foi a identificação dos moradores mais antigos que relembraram a época em que "tudo ali era feito assim", como disse um visitante.
O Projeto ainda prevê uma ETE (Estação de Tratamento de Efluentes) chamada no local de evapotranspiração, uma estação de produção de energia eólica e mais uma cisterna que será construída durante oficina facilitada pelo Instituto Ser Vivo (http://servivoinstituto.blogspot.com/) durante os dias 24, 25 e 31/10, 01 e 02/11.
Eu e Projethos agradecemos a todos os participantes que se envolveram na bioconstrução e literalmente meteram a mão e os pés na massa durante a execução deste projeto e possibilitaram a realização deste sonho coletivo!
Obrigado!
Confira algumas fotos, em breve postaremos mais algumas:


ETE por Zona de Raízes





Projethos elaborou um novo método bioconstrutivo para executar uma ETE (Estação de Tratamento de Efluente) na Chácara Harmonia por meio de Zona de Raízes. Este novo método utiliza solocimento e estruturas metálicas reutilizadas para dar a forma ao tanque. As antigas estruturas utilizavam a técnicas de ferrocimento ou lonas plásticas produzidas para este fim (impermeabilização) e seu custo tornava a técnica muito trabalhosa e com alto custo financeiro e ambiental.
Os custos dos materiais, tanto o econômico quanto o ambiental diminuíram consideravelmente. No caso em questão, para esta ETE com capacidade aproximada de 5.000 litros foi utilizado, duas fossas sépticas comuns, dois sacos de cimento, o barro e a tela reutilizada, os dois últimos sem custos financeiros.
Nos próximos projetos utilizaremos como experiência, o bambu como estrutura, ao invés da usual tela metálica, o barro com adição de materiais que permitam uma impermeabilização suficiente até o efluentes estar em condições de retornar ao ambiente natural.

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